terça-feira, 20 de novembro de 2012

De um grassar estético...


<<o belo nos dias de hoje. 001>> 





a infinitude do finito: ficar esperando na porta do prédio enquanto o porteiro fala sorrindo doçuras sacanas para qualquer amor digno que possa ser o dele, de sua esposa ou amante, filha ou farsante, desse sorriso que esquece o dever, a profissão, sem aspas, ele abre a portinhola e sorri ainda dizendo desculpa, e eu, que é isso, é com carinho que se tratam os queridos, (tanto a sua quanto a porta, que não fechava se batia com força, era com jeito), e logo indo a padaria, pensando que as sacanagens era para prostituir seu desejo de qualquer coisa, isto é, receber carinho pela sua ausência de atenção com o dever, pensara depois, logo constrangeu-me todos os movimentos, pois não sabia mais como agir quando as ações eram tão repetitivas diante das pessoas, como pedir um pãozinho, 10 pães de queijinho e se não tinha aquele mini-briochinho, de trancinha, que por já ter visto que não tinha ainda pergunta e não entendem, vai ao caixa e quantas vezes já o foi e falou bona notte, boa, como vai, estamos aí, vamos indo, tudo sob controle, tudo certo, vamos levando, aquela coisa toda, muito obrigado, valeu, tá valendo, beijos, abraços, tchau.






Um comentário:

  1. con mucho amor cada vez más admirable y alterada sensibilidad, pienso, creo, sos vos?

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